Rio da desilusão
Estou aqui escrevendo nesse
papel palavras que não posso
ignorar é algo sem pensar.
papel palavras que não posso
ignorar é algo sem pensar.
Não é bem assim mas o ciclo
se fecha e em minha mente
os olhos não podem ver.
se fecha e em minha mente
os olhos não podem ver.
Nada é o que parece e por
fim tudo se faz esquecer
sem ao menos eu perceber.
fim tudo se faz esquecer
sem ao menos eu perceber.
Pássaros voam em minha
volta negros como a noite
eles querem meus olhos.
volta negros como a noite
eles querem meus olhos.
Eles não enxergam e não
sabem a onde ir...cegos
eles voam baixo.
sabem a onde ir...cegos
eles voam baixo.
Isso não é assim mas
quem sabe pode ser
o fim.
quem sabe pode ser
o fim.
Alguém passa e cospe
em mim e esse veneno
parece queimar no fim.
em mim e esse veneno
parece queimar no fim.
Sou um soldado do meu
próprio pecado e ninguém
quer ficar a meu lado.
próprio pecado e ninguém
quer ficar a meu lado.
Eu vejo o rio fluir e sei
que para onde ele vai
não tem fim.
que para onde ele vai
não tem fim.
Eu me afogo e tento
chegar a superfície
mas ele não deixa.
chegar a superfície
mas ele não deixa.
Eu não ligo mais e
apenas observo ele
enquanto afundo.
apenas observo ele
enquanto afundo.
Sem palavras não
posso escrever pois
o melhor seria entender.
posso escrever pois
o melhor seria entender.
Sem palavras sem nada
minha voz se cala...
minha voz se cala...
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